quinta-feira, 30 de junho de 2011

Arte:


arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período ArcaicoImpério AntigoImpério MédioImpério NovoÉpoca Baixa,Período ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.
O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, coleccionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Rosetaé possível dar passos seguros a caminho da compreensão da culturahistória, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Curiosidades sobre o Egito

ESFINGES

* Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo de leão.

 A mais conhecida é a esfinge de Gizeh, nas proximidades de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do Nilo.

A grande esfinge é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelos antigos egípcios no terceiro milênio a.C..  Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C. , baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.

Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura.

 A esfinge, em grego, personifica um "monstro que estrangula quem não adivinhar os seus enigmas".
A esfinge egípcia é uma antiga criatura mítica, icônica, tida como um leão estendido — animal com associações solares sacras — com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó.  Simboliza força e sabedoria.

A esfinge de Gizeh é um símbolo que representou a essência do Egito durante milhares de anos. Mesmo com todas as fotografias que podemos ver da Esfinge, nada pode realmente preparar você para o momento em que seus próprios olhos pousarão nesse imenso monumento.
Uma visão dela de forma longitudinal pode revelar a proporção do corpo até a cabeça. Pode parecer que a cabeça é pequena em relação ao corpo. Por causa das constantes mudanças de terreno no deserto, o corpo da esfinge já foi enterrado diversas vezes na areia no decorrer dos anos. Recentemente em 1905, a areia foi removida e expôs a magnitude e beleza da totalidade do monumento.
    
As patas por si mesmas medem cerca de quinze metros enquanto  que o comprimento total dessa parte é de quarenta e cinco metros. A cabeça tem dez metros de comprimento por quatro metros de largura. Algumas camadas da pedra são mais leves do que outras o que provocou um alto grau de erosão que modificou os detalhes originais da figura talhada.
 A mais popular versão sobre a construção da esfinge sustenta que ela foi construída pela quarta dinastia de reis, por Kéfren. Este rei era um dos filhos de Khufu que é reconhecido como o construtor da grande pirâmide. A esfinge se alinha com a Pirâmide de Kéfren.
Apesar da cabeça da esfinge ter sofrido desgaste e prejuízos de toda sorte ao longo de sua existência, traços de sua pintura original ainda podem ser vistos perto de uma das orelhas. Acredita-se que a esfinge era completamente pintada e muito colorida. Desde então o nariz e a barba foram arrancados da escultura. O nariz foi a vítima desafortunada da prática de tiro ao alvo dos turcos no período turco. Assumiu-se erroneamente que o nariz tinha sido acertado pelos homens de Napoleão, mas desenhos do século dezoito revelam que o nariz já tinha se perdido muito antes da chegada de Napoleão.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

COMPRAS

O Egito é o paraíso dos compradores - sobretudo se você estiver interessado em lembranças com a temática egípcia, kitsch por excelência.
Alguns itens são necessários, assim como a barganha.
Os artigios mais populares são:
  • Antigüidades (réplicas, claro; o comércio de antigüidades no país é ilegal.)
  • Tapetes
  • Artigos de algodão
  • Machetaria, como tabuleiros de gamão
  • Jóias
  • Artigos de couro
  • Papiro
  • Sheeshas (como são conhecidos os Narguilês)
  • Temperos

A cozinha Egípicia:

A cozinha egípcia é acima de tudo uma mistura de numerosas especialidades mediterrâneas (turcas, gregas e, sobretudo sírio-libanesas). Os egípcios são adeptos das mezes (entradas), quer nas suas casas quer nos restaurantes (todos os pratos são colocados na mesa e os convidados vão petiscando). Assim não se pode falar de entradas ou pratos principais, mais sim uma série de especialidades.
Três pequenos pratos à base de gergelim que se encontram em quase todas as mesas: Tahina (creme de gergelim), Homos (purê de grãos de gergelim) e Babaghonouj (purê de beringelas e gergelim).
Entre as várias saladas, a salada Baladi é a mais comum (pepinos, tomate e cebola, com ou sem salada verde). Muito original e muito mais saborosa, a Tabule (preparada à libanesa com muita salsa e menta).

Dois pratos que quase não se encontram nos restaurantes tradicionais, mas que todos os egípcios adoram: Foul, um guisado de favas muito bem cozidas com azeite, limão e cominho. é comido sobretudo no café da manhã (ATENÇÃO: segundo os especialistas, este prato leva cerca de 6 horas para ser digerido pelo nosso organismo). Os vendedores de rua servem Foul num pequeno pão (Baladi) redondo e oco. A outra especialidade é o Kochery, uma mistura de arroz, lentilhas, espaguete e cebolas fritas, regado com um pouco de molho de tomate e algumas gotas de molho picante.
As sopas são ricas e espessas.
A mais conhecida é a Mouloukheyya. A receita de base mistura fortemente esta erva verde chamada Mouloukheyya, brete potagere bem picada e pedaços de carne, cebola, coentro, alho, alguns grãos de cardamono e eventualmente, sumo de limão.
Carnes: Os Sis Kebap (espetos de carne de vaca ou de cordeiro) é famoso por todo lado. A Shawarma ( versão egípcia de Döner Kebap turco, fatias de carne de cordeiro bem cozidas, cortadas verticalmente e servidas num pequeno pão redondo e oco). O frango grelhado com ervas é delicioso.
Peixes: Os peixes e os camarões do Mediterrâneo estão sempre frescos. Experimente os vário pratos: Bolti (carpa), Caboria (caranguejo), Denüs (dourado), Estakoza (lagosta) e Bouri (merlin).
Doces Mohallabeyya ( creme à base de farinha de arroz, perfumado com água de rosas e com pistache), Om´ali (finas folhas de massa cozida com banhadas em leite muito açucarado e misturadas com noz de coco e pistache), Konafa (uma espécie de massa de pistache, avelãs e nozes, envolta em aletria e mel).

Conhecendo o Egito:

O Egito é um país do norte da África que inclui a península do Sinai, na Ásia. Ë um dos paises mais populosos da África, e a maior parte de sua população vive nas margens no Rio Nilo, a única área de cultivo do país.
As regiões do deserto do Saara são pouco habitadas, metade da população vive nos centros urbanos como Cairo, Alexandria entre outras cidades do Delta do Nilo.
O Egito é reconhecido por sua história, pela antiga civilização faraônica, pelas pirâmides de Gizé e a Esfinge.  Alem dos sítios antigos como o templo de Karnak e o vale dos reis.
O Egito com certeza possui uma grande importância cultural e política, por isso é um dos países mais importantes do Oriente Médio.

Península do Sinai
É uma península montanhosa e desértica do Egito entre os montes do sues e Aqaba. Está posicionada entre a África e a Ásia, separando o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, com uma fauna muito variada de aves e 5 mil tipos de plantas. Toda essa região possui petróleo, ouro e minerais.
Todos os profetas passaram pela península.

Rio Nilo
É um Rio localizado no nordeste do continente africano, que nasce a sul da linha do equador e deságua no Mar mediterrâneo. Sua bacia hidrográfica abrange Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito. 
O rio se forma com a confluência dos rios, Branco, Nilo Azul e o Atbara.
É o segundo maior rio do mundo, perdendo apenas para o Amazonas.  

Cairo
A capital e a maior cidade do Egito se situa nas margens do Rio Nilo, com 7,9 milhões de habitantes e  é um museu aberto com a mistura do antigo e do moderno , se caracteriza também pela diversidade de culturas e pessoas.
OS ESPORTES
ESPORTESNo antigo Egito já eram praticados muitos dos esportes atuais. Assim acontecia com o boxe, levantamento de peso, natação e, é claro, caça e pesca. As mulheres também se dedicavam às práticas esportivas em igualdade com os homens, excetuando-se as artes marciais. Os faraós fixavam as regras básicas das competições e os perdedores também eram aplaudidos por seu espírito esportivo, aceitando a derrota com galhardia. A ética nos esportes começa a vigorar e a importância do atletismo para o aperfeiçoamento do corpo e a proteção da saúde já é percebida. Os faraós exaltam sempre seus extraordinários feitos atléticos, embora deva ser considerado que a realidade histórica pode ter sido outra e a narrativa possa ser um mero texto de propaganda.
A MATERNIDADEMÃE COM BEBÊLogo após o casamento a jovem egípcia passava a exercer as suas funções de dona-de-casa e era importante que concebesse filhos o mais rapidamente possível. Assim, ela esperava com impaciência os primeiros sintomas de gravidez, pois seria uma calamidade se fosse estéril e tivesse que apelar para procedimentos de magia. Antes disso, porém, consultaria o médico que ela esperava pudesse lhe ministrar drogas para contornar o problema. Durante a gravidez a jovem invocava todo tipo de proteção aos deuses e coletâneas de encantamentos mágicos foram redigidos para proteção da mãe e do recém-nascido.




A RELIGIÃOMÚMIA DE UM BOIUm dos aspectos mais fascinantes da antiga cultura egípcia é a religião. Animais divinizados, túmulos repletos de bens, corpos mumificados, tudo isso fazia parte do cotidiano dos egípcios. O faraó era o sumo-sacerdote de todos os deuses e, concomitantemente, ele mesmo era um deus. Delegava a pessoas confiáveis a realização dos rituais dos cultos das diversas divindades. Essa era a religião oficial. O povo, por sua vez, tinha seus deuses preferidos, seus protetores domésticos, consultava oráculos e escrevia para seus parentes mortos.

O casamento:

O casamento entre os egípcios não dependia da lei. Bastava a concordância do casal envolvido. Na realidade eram firmados contratos entre as partes para garantir sobretudo a situação da mulher nos casos de divórcio, mas não havia leis que impussessem o estabelecimento do contrato em si mesmo. –Eu te faço minha mulher., dizia o noivo. A noiva respondia: –Fizeste-me tua mulher.Com essa forma consagrada pelo uso ficava selada a união. Apesar de toda a religiosidade do povo egípcio, nada existia de parecido a uma benção nupcial no templo. Com o necessário consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.

O mapa do Egito

ASPECTOS CULTURAIS
  • A cultura era privilégio das altas camadas.
  • Destaque para engenharia e arquitetura (grandes obras de irrigação, templos, palácios).
  • Desenvolvimento de técnicas de irrigação e construção de barcos.
  • Desenvolvimento da técnica de mumificação de corpos.
  • Conhecimento da anatomia humana.
  • Avanços na Medicina.
  • Escrita pictográfica (hieróglifos).
  • Calendário lunar.
  • Avanços na Astronomia e na Matemática, tendo como finalidade a previsão de cheias e vazantes.
  • Desenvolvimento do sistema decimal. Mesmo sem conhecer o zero, os egípcios criaram os fundamentos da Geometria e do Cálculo.
  • Engenharia e Artes.
  •  Jogavam xadrez.
ASPECTOS RELIGIOSOS
  • Politeísmo
  • Culto ao deus Sol (Amom – Rá)
  • As divindades são representadas com formas humanas (politeísmo antropomórfico), com corpo de animal ou só com a cabeça de um bicho (politeísmo antropozoomórfico)
  • Crença na vida após a morte (Tribunal de Osíris), daí a necessidade de preservar o cadáver, desenvolvimento de técnicas de mumificação, aprimoramento de conhecimentos médico-anatômicos.
Império romano, de olho no território egípcio, decide conquistar as pirâmides e aumentar seu império. O povo egípcio não estava nem um pouco preparado para enfrentar outra guerra. A conquista romana foi, portanto, sem derramamento de sangue. Logo que Otávio atravessou os portões da cidade de Alexandria, os moradores em pânico, começaram a falar latim e a comer vorazmente Spaghetti alla puttanesca e fingirem ser uma província romano.
Foi para o Egito dessa época que José e Maria fugiram com o menino Jesus, a fim de escapar do decreto pedófilo de Herodes, só voltando depois da morte de Herodes.

Primeiro Período Intermediário

Hieroglifos texto.jpg

O clima:


precipitação é baixa no Egito, excepto nos meses de inverno nas regiões mais a norte. Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 mm ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 mm, concentrada principalmente entre Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades litorâneas ao norte, como Damieta, Baltim, Sidi Barrany e, mais raramente, Alexandria, vêem neve.
As temperaturas médias situam-se entre 27 e 32 °C no verão, chegando a 43 °C no litoral do mar Vermelho, e entre 13 e 21 °C no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento, o Khamsin, sopra do sul na primavera, trazendo areia e poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais de 38 °C.

A população:


A população egípcia é estimada em 81 milhões de habitantes (2008), e está quase toda (98%) concentrada no vale e no delta do Rio Nilo (Nahr-an-Nil), que representa 30% do total do território daquele país[4], havendo entretanto um importante núcleo populacional na cidade deSuez, situada junto ao Canal de Suez. É o segundo país mais populoso de África.
esperança média de vida ao nascer é de 71,85 anos (estimativa de 2008), distribuída em 69,3 anos para os homens e 74,52 anos para as mulheres.[carece de fontes]
A população egípcia é composta por diversas etnias, a maioria tem suas origens em um povo semítico-camítico; há uma minoria de beduínos, que mantém uma organização e práticas tribais e nômades na área desértica do país; o terceiro maior grupo étnico são os núbios, um povo africano estabelecido há milhares de anos no Alto Nilo. Há uma considerável herança étnica dos povos que passaram pelo território: romanosgregosturcoscircassianos,ingleses e franceses.
árabe é a língua oficial; inglês e francês são utilizados por uma elite culta; o copta é utilizado pela minoria cristã em práticas religiosas; há minorias que falam idiomas bérberesnúbio[4] ou oromo[20].
Cerca de 42% dos egípcios vivem em cidades. As mais populosas são o Cairo (a cidade mais populosa do continente africano com 6 789 000 habitantes, segundo dados de 1998) e Alexandria (3 328 000 habitantes). Ao longo do século XX verificou-se uma migração das populações rurais para as cidades, o que se traduziu no surgimento nestas de problemas de saneamento básicopoluição e falta de habitações condignas.[carece de fontes]
Os núbios são um grupo minoritário do país, oriundo de uma região corresponde ao sul do Egito e ao norte do Sudão. Quando as suas terras foram submergidas pelo Lago Nasser, tiveram que mudar-se para Kom Ombo.[carece de fontes] No século XIX fixaram-se no Egito comunidades estrangeiras compostas por gregos, italianos, britânicos e franceses; desde que se deu a independência do país, estas populações têm diminuído. A outrora ativa e influente comunidade judaica egípcia praticamente desapareceu; alguns judeus visitam o país em ocasiões religiosas.